Gregório subiu e ela o recebeu com um beijo. A senhora riu-se para ele! Um esganiçado! E os dois continuaram a altercar meio dessentidos, meio alegres, até que Gregório tomou o chapéu, despediu-se e saiu, sem fazer pazes completas. Entre o largo de S. Francisco e o ponto dos bondes de Botafogo, onde tinha ele de tomar o das Laranjeiras, ao passar pelo café de Java, descobriu alguém que o fez parar. Encostou-se à parede da Notre-Dame e ficou a olhar muito para um sujeito de idade duvidosa, cabelos e barba exageradamente pretos e lustrosos, olhar vivo, gestos cerimoniosos e chapéu alto. Gregório viu tudo isto e principiou a seguir com a vista o novo personagem.
Ache o: a amigo: a que você está procurando!
E ficou muito sério, com o rosto compungido e contrito. Que digo? Poderia ver sem pestanejar, o retrato da própria sogra de Leandro desprender-se do seu caixilho dourado, e vir dar-lhe um beijo, ou dançar um fandango entre nós dois. Naquele instante zero me causaria abalo! Sempre queria ouvir! Dormes decerto! Seria desumanidade deixar-te ir! Hospedado no Freitas!