Mulheres Amadoras

Na nossa cultura homens aprendem a amar muitas coisas e mulheres a amar os homens

Limites

Ela só mudou um bocado. Na adolescência, guardavam-se para o futuro marido e aguardavam ansiosamente o dia em que seriam pedidas em casamento — com a devida anuência do pai, claro. Mas nem sempre foi assim. Enquanto um deles caçava, o outro plantava, fazia utensílios domésticos e cuidava das crianças. Até o século XVI, a Igreja Católica entendia que se um homem e uma mulher decidiram no privado que estavam casados, eles eram considerados casados e ponto final. E quanto mais próximos os noivos estivessem, melhor. Após milhares de anos de casamento como uma medida de sobrevivência, ato político ou movimento econômico, foi somente no século XVIII que começou-se a cultivar a ideia de que o amor tinha um importante papel na escolha do parceiro de vida.

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Grana trabalho e poder: o casamento através dos tempos

MC Pode-se falar que vivemos numa sociedade misógina? VZ Sim, a gente vive numa sociedade misógina. Esse é o tipo de emocionalidade que mais tem sido interpelado no processo de tornar-se homem no Brasil. MC A misoginia é algo da nossa cultura ocidental ou é universal? VZ É exigente falar da misoginia no universal. Temos o patriarcado em muitas culturas e épocas distintas, mas no Brasil e Ocidente temos o patriarcado capitalista. A misoginia exerce um papel estruturante. O capitalismo também precisa do racismo.

Serviços Personalizados

O casamento com menores de 16 anos também é proibido no Brasil desde fevereiro de Apesar destas leis, esses casamentos continuam acontecendo. Em casos de perda da virgindade ou prenhez, o casamento aparece como uma método de recuperar a honra. A especialista também aponta que, ao se casarem, as meninas têm que arcar com muitas responsabilidades sem terem preparo para isso, como cuidar da casa e dos filhos.

Comentários de leitores

Buscou-se entender como as mulheres vivenciam e percebem os relacionamentos amorosos. Para tal, foi utilizado o método qualitativo e a amostra foi composta por seis mulheres, sendo duas adolescentes, duas adultas e duas da terceira idade. Com cada sujeito da pesquisa foi realizada uma entrevista semi-dirigida e aplicadas quatro pranchas do TAT. ABSTRACT The purpose of this work was to investigate the point of view about marriage of three generations of women in order to understand how they experience this relationship. The clinical qualitative method was used with six women who composed the sample: two teenagers, two adults and two elderly women. An interview was conducted with each participant, followed by the application of four TAT cards.

“Quer casar comigo?”

O sistema patriarcal sempre aprovou e incentivou e era comum esse tipo de casamento para o aumento do patrimônio dentro das próprias famílias. Assim, se das relações de afeto podem derivar consequências patrimoniais, o importante é que as pessoas sejam livres para estabelecê-las. Uma pessoa de 20 ou 30 anos que se casa com outra que tem o dobro de sua idade, por exemplo, geralmente é vista como interesseira ou golpista, especialmente se a pessoa mais velha é quem tem dinheiro. Ele tem a maturidade, a experiência, a segurança e o dinheiro. Ela tem a juventude, a alegria e o entusiasmo próprio da idade. O amor pode nascer desses interesses. Essas expressões da língua inglesa, ainda sem correspondente em português, surgiram na Califórnia em para designar o relacionamento de Alma de Bretteville 27 e Adolph Spreckels 51 , e com o tempo passou a escalar as relações formadas por uma pessoa mais velha com outra bem restante nova.